Descubra um verdadeiro batalhão de novos dispositivos, acessórios, mobiliário e veículos que fazem que o regresso ao trabalho e às aulas não tenha nada a ver com o que conhecíamos até agora.
A novas tecnologias, mas muito especialmente os novos conceitos de mobiliário de escritório e de veículos de transporte profissionais, como os da Ford– pois nem tudo são escritórios –, fazem com que cada vez mais o regresso ao trabalho, depois da merecidas férias, seja um momento menos depressivo. Particularmente para os miúdos, pois os estrados de madeira e os quadros de giz deram lugar a um mundo virtual cheio de novidades. Mas há muito mais…
A ergonomia no escritório e na escola
Teclados, cadeiras, mesas, ratos… Elementos que permaneceram quase imutáveis desde os princípios dos tempos estão sofrer várias transformações a passos largos. Para trás ficam os acessórios mecânicos cheios de pó com cabos que sempre se enredavam.
Os ratos do novo século não têm fios, funcionam com um sistema de projeção laser que substitui as velhas bolas internas. A última moda são os chamados ratos verticais. Este tipo de acessório tem um design que se adapta à mão do utilizador como nunca aconteceu até ao momento. O rato é agarrado com a parte externa da mão apoiada na mesa como se estivéssemos a agarrar um lápis muito grosso. Esta situação faz com que o antebraço esteja numa posição natural e não numa posição forçada.
Outro elemento que é cada vez mais útil são os tablets gráficos. Estes dispositivos, que substituem os ratos, são compostos por um tablet que interatua com o computador através de um lápis magnético. Este tipo de dispositivo foi criado originalmente para trabalhos muto concretos, sempre relacionados com o desenho gráfico, a ilustração e o retoque fotográfico. Contudo, a grande qualidade ergonómica – ao fim e ao cabo o que o utilizador segura é um lápis – fez com que vários fabricantes tenham lançado versões num tamanho mais pequeno– os primeiros tablets eram do tamanho de uma folha A4 ou A5 – e com preços também muito mais acessíveis.
Os teclados sofreram também uma grande revolução no que respeita ao desenho e funcionalidade. Os novos teclados de escritório não são apenas mais finos, tal como as teclas que possuem, existem também já desenhos inovadores e surpreendentes. Ao reduzir a altura das teclas e, por conseguinte, do próprio teclado, as mãos podem apoiar-se com mais naturalidade sobre o mesmo. Num golpe de génio, alguns fabricantes começaram a desenhar teclados que rompem com a estrutura tradicional, criando dispositivos circulares que se adaptam melhor à posição das duas mãos. Em alguns casos, esta ergonomia levou à criação de teclados que estão partidos a meio, de forma a se poder colocar os braços completamente direitos sobre a mesa, tendo em cada uma das mãos um parte do teclado. Esta situação melhora – e de que maneira – a posição natural do corpo e dos braços.
Ecrãs para um mundo novo
Outro dos dispositivos tradicionais de um escritório é o monitor. O salto dos velhos monitores CRT – aqueles com cauda – para os atuais, mais planos e finos, fez com que o tamanho dos ecrã tenha aumentado consideravelmente. Antes, o normal era ter ecrãs de 14 ou 17 polegadas. Hoje em dia, um monitor de 26 polegadas parece pequeno. Este aumento de tamanho é também a causa do aumento dos problemas cervicais. Muitas pessoas passam demasiadas horas diante de monitores cuja altura nem sempre é a mais adequada. Quantos de nós não coloca o ecrã em cima de resmas de papel para estar numa altura correta? Pois é.
Os monitores atuais não têm apenas bases mais altas e reguláveis, podem, além disso, girar sobre si mesmos para evitar os reflexos incómodos. E, inclusive, podem em alguns casos rodar sobre o seu eixo para serem colocados em posição vertical, algo que é realmente útil quando se trabalha com redes sociais.
Mas o último grito em monitores é o sistema de controlo do tempo de utilização. Todos sabemos que é preciso fazer uma série de pausas a cada certo tempo passado diante de um ecrã. Mas sejamos honestos, quase ninguém cumpre estas pausas. A última tendência são os ecrãs que incorporam sensores capazes de detetar o utilizador. Desta forma, a cada certo tempo o próprio ecrã reduz a luminosidade e indica que é hora de descanso. São sinais impossíveis de ignorar. Em alguns casos, estes sensores avisam mesmo que estamos sentados de forma incorreta, dizendo de que forma nos devemos sentar na cadeira ou chamando a atenção para não virarmos tanto a cabeça para um lado ou para outro. É preciso ver para crer…
Móveis para a nova geração
O mobiliário de escritório também está a evoluir, apesar desta nova tendência não ser facilmente aplicável aos centros educativos. A tradicional mesa é agora algo mais que um tampo e quatro patas. Agora estas patas são extensíveis, possibilitando que os utilizadores trabalhem sentados ou de pé. Desta forma, o tempo passado em posição inclinada é menor, melhorando assim a circulação sanguínea. Além disso, as mesas são também inclináveis, o que faz delas perfeitas para trabalhos manuais afastados de ecrãs e computadores.
Mas o mais chamativo são os novos espaços de trabalho mais próprios de um transportador espacial que de um gabinete, escritório ou escola. As cadeiras são transformadas em cómodas cadeiras integradas numa armação com um monitor ancorado à cabeça e espaço para o teclado, rato e computador. Com estes novos sistemas, o utilizador está ligeiramente deitado, com as pernas semi-flexionadas, numa posição que evita contracturas musculares, dores de costas e problemas articulares. Embora, por outro lado, tanta comodidade poderá deixar a ideia de uma jornada de trabalho mais longa que o normal…
O escritório móvel
O conceito “escritório móvel” costuma referir-se à mobilidade que as novas tecnologias permitem para trabalhar em quase qualquer parte com ligação 4G, computadores portáteis, tablets e telefones inteligentes. Mas a verdade é que o verdadeiro escritório móvel tem quatro rodas e desloca-se. A gama de veículos comerciais da Ford, com a Transit à frente, transformou-se na quinta-essência do escritório móvel. Às vantagens da inesgotável capacidade de carga deste modelo, devemos acrescentar que a Ford acompanhou as tendências atuais para oferecer um interior mais parecido a um gabinete do que a uma furgoneta de carga.
Chama a atenção o facto de que a configuração interior do lugar de condução seja mais ergonómico que nunca. O volante, dotado da última tecnologia, incorpora todos os comandos de controlo necessários para poderem ser acionados sem necessidade de olhar. O equipamento de áudio, a central de telefone com Bluetooth (com tecnologia mãos livres Ford SYNC3) e os controlos de cruzeiro adaptativo e de controlo de velocidade são acionados no volante (também com desenho ergonómico), evitando assim não apenas perigosas distrações na estrada, mas também que o condutor cumpra os suas tarefas de uma forma mais segura e satisfatória.
Os assentos da Transit, com uma configuração de três lugares dianteiros, são extraordinariamente confortáveis e configuráveis, oferecendo assim uma ergonomia que até há muito pouco tempo só estava ao alcance dos veículos de passageiros. O verdadeiro escritório móvel é ergonómico, conectado e anda sobre rodas.
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